Apresentação


A fisioterapia pélvica é uma das mais recentes especialidades fisioterapêuticas, mesmo assim suas origens remontam à década de 1940, desde os pioneiros estudos do ginecologista norte-americano Arnold H. Kegel, que descobriu a relação entre a incontinência urinária e a disfunção dos músculos do assoalho pélvico, e mais tarde da função sexual feminina e estes mesmos músculos.

De lá para cá muito se passou, e a fisioterapia pélvica, apesar de recente, vem avançado a passos largos na conquista de espaço político e social no Brasil e no mundo. Grande parte deste sucesso se deve ao fato de a fisioterapia pélvica brasileira ser fortemente apoiada em evidência, uma vez que são poucos os profissionais não pós-graduados. A própria pandemia dos anos 2020 veio abrir um novo horizonte aos cursos de capacitação em pós-graduação, na modalidade online, estreitando o abismo entre a ciência e a clínica, aquela profissional que, em última análise, é a que realmente faz a diferença para as pacientes.

Nesta maré de união entre ciência e prática clínica, a Revista Brasileira de Fisioterapia Pélvica surgiu para criar um espaço de fala importante para as profissionais de fisioterapia pélvica, não só do Brasil mas de todos os países unidos pela língua portuguesa.

Acreditamos na prática baseada em evidência mas, acima de tudo, no livre acesso ao conhecimento científico e, por isso, nossas edições são totalmente gratuitas, da submissão à publicação online. Ciência que não sai dos laboratórios não tem utilidade no mundo real. Acreditamos também que a escrita científica deve sim clara e objetiva, mas nem por isso precisa ser desinteressante ou pouco cativante e, assim, levamos estas premissas a todos nossos colaboradores. Ciência não precisa ser prosélita nem maçante. Esse é o jeito da família da Fisioterapia Pélvica brasileira. Bem vindas, fisioterapeutas pélvicas brasileiras! Este periódico é inteirinho dedicado à vocês!


Declaração de Liberdade de Acesso

Seguindo nossa política de livre acesso, a RBFP provê Acesso Aberto (AA) aos conteúdos de suas publicações. Este acesso é garantido pela especificação de uma atribuição de acesso do sistema Creative Commons (CC) que promove o reuso e distribuição dos artigos publicados na RBFP. De acordo com as definições do Creative Commons, a licença CC-BY 4.0 “permite que outros distribuam, remixem, adaptem e criem a partir do seu trabalho, mesmo para fins comerciais, desde que lhe atribuam o devido crédito pela criação original. É a licença mais flexível de todas as licenças disponíveis. É recomendada para maximizar a disseminação e uso dos materiais licenciados.” Saiba mais