Artigo Original


Latorre GFS, Ayala A, Bittencourt ICM, Parise BM, Silva GGS, Silva PM, Lopes J, Michel VN. (Todas?) as dores genitopélvicas são miofasciais e técnicas de liberação miofascial zeram a dor em poucas sessões. Rev Bras Fisiot Pelvica 2025;5(1)74-84. DOI: 10.62115/rbfp.2025.5(1)74-84

Panorama: As dores genitopélvicas (DGs) acometem bilhões de mulheres, mas até hoje não há consenso sobre o melhor tratamento. Objetivo: Descrever a eficácia de um protocolo de liberação miofascial no tratamento de todo tipo de DGs. Método: Cinco consultórios e clínicas de fisioterapia pélvica de abordagem latorreana enviaram dados retroativos de todas as pacientes tratadas por dor de 2022 ao presente, sem exclusões. O protocolo foi considerado eficiente quando a paciente teve alta clínica com dor zero pela EVA após o atendimento. Resultados: Foram reunidos dados de 290 pacientes com média etária 35,8±13 que chegaram sob os mais diversos diagnósticos de dor, destas 22 (7%) apresentou dor do tipo muscular, 65 (22%) dor conectiva, 206 (71%) muscular e conectiva. A dor foi referida como zero após uma média de 7,8±4 sessões. O tratamento produziu dor zero para 100% da amostra. Conclusão: As DGs são problemas cinesiológico-funcionais de causas musculares e/ou conectivas, cujo tratamento a partir de liberação miofascial específica regride por completo a dor em poucas sessões.

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