Artigo Original


Latorre GFS, Gil NAP, Echavarria VR, Ayala A. Liberação miofascial pélvica e abdominal (manobra do ligamento largo) associada ou não ao LPF. Rev Bras Fisiot Pelvica 2022;2(1)4-15. DOI: 10.62115/rbfp.2022.2(1)4-15

Panorama: Dentre as dores genitopélvicas têm destaque as dores profundas, no fundo vaginal e mais profundas que o colo uterino, diferentes das dores relacionadas à penetração ou dores conectivas superficiais. Objetivos: Testar a visualização de fáscias, músculos e vísceras abdominais e pélvicas por ultrassonografia (USG), bem como a visualização de duas técnicas miofasciais, uma intravaginal e outra externa e a aspiração diafragmática do LPF, comparando a eficácia de cada técnica isolada ou associadas, quanto à mobilização de fáscias viscerais e parietais. Método: Estudo experimental exploratório guiado por ultrassonografia. Resultados: Músculos, fáscias e órgãos foram bem visualizados pela USG, bem como os movimentos fasciais provocados por cada técnica. O LPF mobilizou melhor fáscias viscerais, mas as técnicas manuais mobilizaram melhora fáscias parietais. A Manobra do Ligamento Largo mobilizou ambas as fáscias. A combinação das técnicas manuais ao LPF foi superior na liberação de fáscias parietais e viscerais. Conclusão: A mobilização de fáscias pode ser visualizada eficazmente por USG. A combinação das técnicas de liberação miofascial manuais ao LPF é mais eficaz na mobilização de todas as fáscias e deve ser primeira opção de escolha.

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